Os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís que estão à frente na disputa eleitoral – os deputados Eduardo Braide (Podemos), Duarte Júnior (Republicanos) e Wellington do Curso (PSDB) – também fazem parte do grupo dos que têm maior rejeição dos eleitores. Não votariam de jeito nenhum em Eduardo Braide 3,9%, segundo pesquisa do Instituto Prever divulgada neste sábado (04/07) pelo blog do jornalista Diego Emir. Duarte é rejeitado por 3,3%, enquanto Wellington lidera esse índice com 7,4%, entre os três primeiros. Já alguns candidatos que tiveram porcentuais de intenção de voto mais baixa apresentam rejeição bem menor.
Teoricamente, quanto mais elevada é a rejeição, mais difícil fica para um candidato ampliar o seu eleitorado. E os menos rejeitados apresentam maior potencial de crescimento.
Os pré-candidatos com menor rejeição, segundo o Instituto Prever, são o deputado estadual Neto Evangelista com 3,1%; Madeira com 2,8%; Dr Yglesio 2,1%; Franklin Douglas 1,8%; Jeisael Marx 1,6%; Saulo Arcangeli 1,1%; Rubens Júnior 1,0%; Honorato Fernandes 0,8% e Silvio Antônio com 0,6%, como os dois não serão candidatos, o cenário de menor rejeição favorece Rubens Júnior e mostra que ele pode, sim, crescer na corrida pelo Palácio dos Leões, sede da prefeitura da capital.
QUEM VAI ABSORVER REJEIÇÃO?
O deputado Adriano Sarney é o mais rejeitado com 26,2%, seguido por Bira do Pindaré com 12,1%. A dupla está prestes a ocupar um patamar que inviabiliza uma candidatura. Uma rejeição acima de 50% é sinônimo de derrota certa, pois para um candidato ser eleito ele precisa ter metade mais um dos votos. Se ambos vierem a desistir da disputa, a situação pode complicar para os chamados ‘lideres’ que também encabeçam a lista dos pré-candidatos com rejeição alta.
A dúvida que fica é a seguinte: sem Adriano e Bira na disputa, quem vai absorver a rejeição na corrida eleitoral? Braide, Duarte ou Wellington? Nesse quesito, a situação seria pior para o Wellington e Braide, segundo os números divulgados hoje.
MAIORIA NÃO OPINOU
Outro ponto importante que merece ser destacado para quem tem a menor rejeição é a possibilidade de crescer ao longo da disputa. Isso porque, segundo o levantamento, no cenário espontâneo, 54% disseram que não sabem em quem votar ou não quiseram responder. Esse número revela falta de convicção do entrevistado na escolha dos pré-candidatos.
METODOLOGIA
A pesquisa do Instituto Prever possui uma margem de erro máxima estimada considerando um modelo de amostragem aleatória simples de 1006 entrevistas que é de 3% para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%. O plano amostral consta de quotas proporcionais existentes no município pesquisado de acordo com as variáveis, Sexo, Faixa Etária e escolaridade referenciadas na base de dados do mês de maio de 2020 do TSE. A pesquisa está registrada com o seguinte protocolo MA-04571/2020