Diferente dos adversários, pré-candidato do PCdoB não costuma patrocinar links das transmissões por que seu foco não é audiência por likes e acessos, mas dá voz à sociedade visando discutir modelo de governança
Os efeitos da pandemia vem potencializando ainda mais a tendência já verificada nas últimas eleições de crescimento do meio virtual e das redes sociais como instrumento de campanha.
E se o coronavírus mudou a forma de trabalho de muita gente, por que seria diferente no meio político? Reuniões online e pré-candidatos aderindo às populares lives para debater os mais diferentes assuntos.
O deputado federal licenciado Rubens Júnior, um dos postulantes ao Palácio de La Ravardière, lançou mão de todas as tecnologias disponíveis para planejar sua campanha e construir um plano de governo ouvindo segmentos da sociedade através do projeto “Diálogos por São Luís”.
Diferente dos adversários, Rubens Júnior não costuma patrocinar links das transmissões por que seu foco não é audiência por likes e acessos, mas dá voz à sociedade visando discutir modelo de governança. Optou, por exemplo, em alcançar as pessoas dentro da rede de uma gratuita, chamada de orgânica.
Desde o início da pandemia, em março deste ano, o pré-candidato do PCdoB tem feito lives semanais com vários especialistas abordando assuntos dos mais vários setores da administração pública.
Ele aposta no debate democrático como ferramenta para construir o futuro e não em audiência por likes e acessos. Dessa forma, as lives do movimento Diálogos por São Luís, tem uma audiência que pode consumir o conteúdo tanto em tempo real quanto posteriormente, no momento que desejar, mas sempre focadas no principal objetivo: montar um plano de governo que se aproxime ao máximo da vontade popular.
“É preciso ter muito respeito e criatividade para conseguir a atenção do público em um momento onde o único assunto que ganha destaque nas redes são as informações e os dados sobre os casos atingidos pelo vírus. No entanto, as ferramentas virtuais, por mais que sejam, de certa forma muito limitantes, acho que talvez sejam o caminho. Por um lado, vai potencializar o que a gente já viu nas últimas eleições, que é a utilização das redes sociais, da comunicação digital”, avaliou.
DEBATE MAIS RESTRITO
A estratégia de fazer um número grande de lives, por conta do distanciamento, permitindo, assim, a realização de duas a três por dia, visa a realização de um debate mais restrito, porém com maior qualidade de conteúdo em termo de propostas.
“A classe política atravessa um momento de profundo descrédito, o que reflete, de maneira direta, no desinteresse por parte do cidadão, ainda mais nesse período de recessão e estresse por conta da pandemia. O entretenimento sempre permitirá uma maior participação popular. As redes sociais são apenas uma ferramenta que está sendo inserida nesse processo, entretanto, política sempre foi e sempre será feita no corpo a corpo”, enfatizou Rubens.
CHAT PARA INTERAÇÃO
Quem estiver acompanhando a transmissão das lives também poderá interagir por meio dos chats, que possibilitam o envio de perguntas, colaborações, críticas e sugestões relacionadas aos temas em debate no YouTube ou no Facebook, Twiiter e Instagram. Os interessados poderão também participar da iniciativa postando mensagens nas redes sociais usando a hashtag #DiálogosPorSaoLuis.
O QUE JÁ FOI ABORDADO?
Nos próximos dias, vamos fazer um levantamento dos principais assuntos que já foram tratados nas lives dos “Diálogos Por São Luís”. Vamos evidenciar, inclusive, sugestões apresentadas por alguns dos convidados nas principais áreas da administração.
ORGÂNICO X PATROCINADO
Existem duas formas de alcançar as pessoas dentro da rede, uma é gratuita e chamada de orgânica. São todas as pessoas que visualizam e interagem com as suas publicações sem você pagar nenhum centavo.
A outra é a forma paga ou patrocinada: quando você investe e paga para o Facebook ou Instagram mostrar algum anúncio ou publicação específica para mais pessoas, ou ainda, para pessoas novas, que ainda não interagiram com sua página.
Na maioria das vezes, os pré-candidatos adotam a segunda opção, enganando o internauta/eleitor com um truque para aumentar alcance, público e engajamento.