O presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) de Bacabeira, Genilson Lima Cordeiro, está sendo acusado de falsificar fichas de filiação de vários pré-candidatos que devem disputar uma das onze vagas na Câmara Municipal. Uma das supostas vítima teria sido o empresário Valdir Célio Viegas Serra, que concorreu ao cargo de vereador pelo PMN nas eleições de 2016.
No dia 19 do mês passado, Valdir Serra que pretende concorrer novamente a uma vaga no legislativo bacabeirense, procurou a Delegacia de Polícia Civil do município para denunciar o caso sob a acusação de falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
Em comunicado à Polícia Civil, Valdir disse que Genilson o filiou sem sua autorização ou conhecimento, além de ter falsificado a sua assinatura.
Além de fazer a denúncia para a polícia, a suposta vítima também denunciou a situação à juíza da 18ª Zona Eleitoral da Comarca de Rosário, da qual Bacabeira é termo. O blog apurou que Valdir não foi a única vítima no suposto crime, pois várias pessoas estão procurando a Delegacia e a Justiça para denunciar o presidente do PTC bacabeirense que poderá ser destituído do cargo pelo Diretório Estadual – comandado pelo ex-deputado Júnior Verde, pela suposta prática criminosa.
DENUNCIADO INCORRIGÍVEL
O blog apurou ainda que não é a primeira vez que o denunciado comete esse tipo de crime. Em 2016, no município de Santa Rita, ele teria praticado o mesmo delito, mas como não foi punido, voltou a delinquir novamente. Ou seja, é o Genilson Cordeiro de sempre.
A falsificação de assinatura está cada vez mais comum, pois muitos indivíduos utilizam desse artifício para tirar proveito de alguém. Portanto, falsificar qualquer tipo de documento é considerado como um crime perante a lei, com o direito à pena e até mesmo multa.
CAVALO DE TROIA
As supostas práticas criminosas de Genilson Cordeiro não se resumem apenas à falsificação de assinaturas. No primeiro semestre deste ano, orientado sabe-se lá por quem, ele ligou para um pré-candidato à vereador pela oposição e passou o telefone para que o postulante oposicionista pudesse flagrar a prefeita do município numa suposta prática de abuso.
Embora o caso já tenha sido esclarecido posteriormente, a gravação protagonizada pelo presidente do PTC bacabeirense, ainda poderá trazer graves consequências na justiça eleitoral para a própria gestora.