O Brasil conquistou três medalhas de bronze e duas menções honrosas na 13ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada na cidade de Keszthely, na Hungria. Concorreram 254 estudantes de 47 países em provas teóricas, práticas de análises de dados.
Nesta edição, que terminou no domingo (10), o Brasil levou na equipe duas meninas. Segundo a organização, foi a maior participação feminina na história do país na competição – e uma delas conquistou o bronze, feito não alcançado por elas desde 2013.
As três medalhas de bronze ficaram com os paulistas Giovanna Girotto, de 16 anos, e Luã de Souza Santos, de 17, e o cearense Raul Basilides Gomes, de 17 anos. As menções honrosas saíram para os paulistas Bruna Junqueira de Almeida e Lucas Shoji, ambos de 16 anos.
Seleção da equipe brasileira
Os cinco estudantes que representaram o Brasil foram escolhidos dentre um total de 100 mil participantes da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) realizada em 2018. Mais de 5 mil deles fizeram três provas na fase online do processo seletivo, que classificou 150 candidatos para as provas presenciais.
Nessa etapa, os 30 melhores colocados ainda passaram por dois treinamentos classificatórios e uma semana de treinamento intensivo com astrônomos durante o primeiro semestre de 2019.
A preparação da equipe aconteceu em São Paulo, com grupos de estudos, oficinas de atividades e observação do céu noturno, com e sem instrumentos, resolução de exercícios, realização de provas simuladas, construção e lançamentos de foguetes de garrafas PET.
A OBA é destinada a alunos dos ensinos fundamental e médio. A edição desse ano, a 22ª, teve número recorde de participantes, com 883.811 estudantes de 9.957 escolas públicas e particulares de todos os estados do país e o distrito federal, e contou com o auxílio de mais de 61.959 professores. São mais de 10,3 milhões de participantes em toda a história do evento.
Fonte: G1