Na última quarta-feira, 1º de novembro, o reitor Natalino Salgado recebeu uma homenagem de quatro entidades representativas da comunidade universitária: a Associação dos Amigos da UFMA (AAUFMA), a Associação dos Servidores da UFMA (ASSUMA), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do 3º Grau do Maranhão (SINTEMA) e o Sindicato dos Docentes da UFMA (SINDUFMA). A homenagem se deu na forma de uma Moção de Agradecimento “por sua administração repleta de determinação, empenho e diálogo, que resultaram em avanços significativos para a instituição e toda a comunidade universitária”.
A solenidade realizada no Palácio Cristo Rei reuniu amigos, parentes, servidores, docentes, discentes e egressos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Presente ao evento, o representante do DCE, Maxsuel Gomes Silva, do Centro Acadêmico de Pedagogia, fez questão de se manifestar e reforçar o coro de reconhecimento ao trabalho do chefe maior da Instituição, que encerra o seu terceiro mandato no próximo dia 11. “Natalino foi o melhor reitor da história da UFMA, o maior presente que a UFMA poderia ter. Ele deixa um grande legado que se estende por todos os setores da instituição”.
O presidente do Sintema, Mariano Azevedo, afirma que o Sindicato desempenha o papel fundamental de representar os trabalhadores da Universidade, como um elo entre os servidores e a administração. Segundo ele, a gestão de Salgado permitiu que diversas melhorias para os servidores se firmassem, havendo manutenção das lutas jurídicas, políticas e, acima de tudo, sociais. “Quando o professor Natalino assumiu a Universidade. Lembramos que o Sindicato era apenas uma representação em papéis jurídicos e trabalhistas, dentro da nossa Instituição. Após seus mandatos, nós, de fato, começamos a ser inseridos dentro de todo o organograma da nossa Federal. E hoje, companheiros, os técnicos têm o prazer de dizer que estão contribuindo de modo significativo para o crescimento da UFMA”, afirmou.
Domingos Ferreira, presidente da ASSUMA, definiu o momento com uma palavra: Gratidão. “Gratidão por todos esses anos de trabalho, gratidão por seu legado de realizações e gratidão pelos constantes gestos concretos de solidariedade às associações”, disse. Em sua perspectiva, desde seu primeiro mandato, o reitor vem lutando em prol da estruturação, desenvolvimento e modernização da Universidade, com fortes movimentos de interiorização e internacionalização; nomeação de professores; criação de cursos; além do aumento na oferta de vagas em diversos câmpus, que permitiu o acesso de alunos de baixa renda à rede pública de ensino superior. Pertencimento e responsabilidade são os conceitos pregados pelo reitor, afirmou Domingos.
Arkley Bandeira, ex-presidente do Sindufma, comentou que homenagear o reitor não é uma tarefa difícil para ninguém. “Todos sabemos que ele é uma pessoa trabalhadora, que leva a Universidade Federal do Maranhão a sério e que tem, nela, a sua primeira casa. Foi por meio do Sindicato que eu consegui me aproximar mais do professor Natalino e, nesses últimos quatro anos enquanto assessor de gabinete, eu vi de perto e acompanhei o quanto nosso amigo, nosso chefe, nosso professor é comprometido com essa Universidade. Esse é um momento de emoção, de comemoração, de festividade, mas também de despedida. Mas sabemos que será um marcador cronológico. Então, daqui a 50, 100 anos, quando nos debruçarmos sobre a história da Universidade Federal do Maranhão, inevitavelmente, iremos deter vários e vários capítulos para falar de sua história enquanto professor, enquanto gestor do hospital, enquanto reitor e enquanto colega”, previu Arkley.
Em tom de comoção, a presidente do AAUFMA, Maria da Graça, discursou e envolveu o público: “Desculpa, Arkley, mas eu discordo de você. É, sim, difícil falar de Natalino; é difícil porque é muita coisa que precisa ser dita. Chegamos a nos emocionar, ao recordarmos tudo o que vivemos, sabendo das dificuldades e desafios enfrentados, mas mesmo assim, o reitor se manteve firme a todo momento. Eu entrei na UFMA em 1968, eu sou do tempo de uma Federal muito, muito carente, longe dessa que vemos hoje, muito longe. Hoje, eu vejo o passado e percebo o quanto a Universidade cresceu. Esperamos que os próximos gestores acompanhem esse crescimento, acompanhem esse período de desenvolvimento que o Natalino fez nascer”, pontuou.
O reitor eleito, Fernando Carvalho, deixou sua impressão sobre o trabalho de Natalino Salgado nos seus três mandatos. “Podemos dizer que existem duas Universidades: uma antes do professor Natalino e outra depois dele”.
No discurso de agradecimento, Salgado externou a sua satisfação com a homenagem: “Para mim, é uma grande surpresa e emoção que essas personalidades que estão dirigindo essas instituições tenham se organizado coletivamente para manifestar o reconhecimento pelos serviços prestados, não só por mim, como também pela minha equipe, nessa longa trajetória à frente não só da Universidade, mas do Hospital Universitário (HU-UFMA). Acredito que todos nós devemos muito a essa Instituição, pelo o que ela representa para o estado e para o país. Foi um trabalho árduo, diuturno, que não tinha dia, hora, chuva, não tinha feriado, não tinha férias; foi uma dedicação com muito esmero e consciência política. Então, nesse trajeto percebi que eu precisava transformar esta Instituição não apenas em uma Universidade produtora de conhecimento, mas também que permitisse a inclusão social. E nós conseguimos fazer isso”, finalizou o reitor.